domingo, 12 de fevereiro de 2012

Whitney Houston: "The Voice"

Whitney foi reconhecida internacionalmente como uma das maiores artistas de todos os tempos, devido ao seu talento, legado e, principalmente, à sua voz marcante e lendária. 

Graças a esse talento vocal marcante, Whitney foi frequentemente chamada de The Voice (A Voz).


Em homenagem a esta grande diva, segue-se o video de um dos seus maiores êxitos "I will always love you":



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Animais artistas em Londres

Londres: Exposição de quadros pintados por animais
    
   

Afinal, a capacidade de criar pode não ser exclusiva do ser humano. O Museu de Zoologia, em Londres, acaba de inaugurar uma exposição com obras de arte produzidas por chimpanzés, macacos, elefantes e outros animais.
Uma pintura abstrata feita por um chimpanzé e uma natureza morta representando um vaso com uma flor e pintada por um elefante tailandês, são duas das peças principais desta original exposição.
Na mostra do Museu de Zoologia da University College, em Londres, estão ainda obras de gorilas e orangotangos. Os quadros são acompanhados de documentação histórica e biológica de cada espécie.
Desde os anos 50 que os zoologistas e outros especialistas da área usam a arte para explorar novas competências dos animais. Nessa época, o chimpanzé Congo chegou mesmo a tornar-se famoso pelos seus quadros, alguns deles vendidos por milhares de dólares. Congo pintou mais de 400 obras. Picasso e Dali foram alguns dos compradores.
Os curadores da mostra Art by Animals afirmam que o objetivo é gerar discussão e debater se estas peças podem ser consideradas arte. “Será que isto é mesmo arte?", questiona Jack Ashby, um dos responsáveis do museu, em comunicado de imprensa.
"Se a definição de um artista for alguém que cria coisas belas para o mundo, é o que esses animais estão a fazer", disse por sua vez, à BBC, um dos curadores, Mike Tuck. E na verdade, se há quem considere que alguma da arte moderna parece feita por macacos, porque não aceitar a ideia contrária?
Algumas das fotografias presentes na exposição, podem ser vistas  AQUI.





quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

"Gesto": Filme luso inspirado na comunidade surda


     
     Está prestes a estrear a nível nacional o filme português "Gesto", uma obra cinematográfica pioneira a nível mundial que guia os espetadores numa viagem ao universo da comunidade surda. 
O filme, que conjuga o Português com a Língua Gestual Portuguesa, foi exibido no DocLisboa, em Outubro de 2011, e vai agora percorrer o país começando em Castelo Branco já na próxima quarta-feira (dia 15). 
    "Gesto" foi produzido o ano passado após a ideia do realizador António Borges Correia que, num restaurante apinhado de gente e cheio de ruído, reparou em duas pessoas que conseguiam, ao contrário de todas as outras, comunicar tranquilamente, porque o faziam em Língua Gestual.
      A história fala de um jovem, António, que é surdo profundo e quer estudar cinema fora de Portugal para se tornar realizador e fazer filmes para todos, surdos e ouvintes.
Nesse sentido terá de pôr-se em causa a si mesmo e à comunidade a que pertence, ao mesmo tempo que lida com as dificuldades do primeiro amor com Irina, também surda, que não entende as suas motivações.
     Em comunicado, a produtora Zulfilmes admite o objetivo de transformar "Gesto" no filme português mais visto de 2012, "mesmo sem recorrer a uma grande distribuidora, promovendo a igualdade e combatendo a discriminação das pessoas surdas, proporcionando um espaço de encontro e socialização entre a comunidade surda e ouvinte". 
     A película conta com a participação de jovens atores surdos e tem participações especiais de Alexandra Lencastre, Adriano Luz e José Raposo, cujas personagens são confrontadas com uma língua que não compreendem: a Língua Gestual Portuguesa. 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Relembrando Charles Dickens no seu 200º aniversário de nascimento



Charles John Huffam Dickens, que também adoptou o pseudónimo de Boz, foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana. Apesar dos seus romances não serem considerados, pelos parâmetros actuais, muito realistas, Dickens contribuiu em grande parte, para a introdução da crítica social na literatura de ficção inglesa. Entre os seus maiores clássicos estão "David Copperfield" e "Oliver Twist".

sábado, 10 de dezembro de 2011

Manoel de Oliveira: UM ARTISTA DE 103 ANOS



   
 Manoel de Oliveira celebra neste domingo, 11 de dezembro, 103 anos, com novo filme já rodado e atualmente em fase de montagem final. O cineasta concluiu a rodagem de "O Gebo e a Sombra", de Raúl Brandão, num estúdio parisiense.
     Há muito que Manoel de Oliveira tinha o desejo de adaptar este texto de Brandão ao cinema, uma peça que retrata a pobreza e os dramas da vida de pessoas simples, que podem facilmente projectar-se na vida contemporânea. Luis Urbano, produtor da companhia O Som e a Fúria, salienta que este projeto tem "uma componente interessante, muito atual, que é a pobreza" (ouvir entrevista associada).
     Há uma dimensão que parece unir dramaturgo e cineasta, ambos nascidos no Porto, com um intervalo de 40 anos. Oliveira decidiu adaptar a história de Gebo, o cobrador da Companhia Auxiliar, de Doroteia, a sua mulher, do filho João e da nora Sofia ao cinema.
     O facto do filme ter sido rodado em Paris e falado em francês facilitou a montagem financeira do projeto, já que O Som e a Fúria mantém contactos regulares com outros investidores franceses.
     Esta é a primeira vez que Oliveira trabalha com O Som e a Fúria, uma companhia fundada em 1998 e que está associada a novos autores do cinema português como Sandro Aguilar, Miguel Gomes e João Nicolau. Trata-se da terceira empresa a produzir as longas-metragens de Oliveira desde que o cineasta rompeu, em 2004 ("O Quinto Império"), uma duradoura relação com o produtor Paulo Branco.
     Daí até agora, Oliveira rodou duas obras com a Filbox ("Espelho Mágico" e "Belle Toujours") e três com a Filmes do Tejo ("Cristovão Colombo - Enigma", "Singularidades de uma Rapariga Loura" e "Estranho Caso de Angélica").

    Luis Urbano, do Som e a Fúria, confirmou ao CINEMAX que tentará promover a estreia mundial de "O Gebo e a Sombra" durante o próximo Festival de Cannes.
  

sábado, 21 de maio de 2011

Os primeiros passos de Rob Summers

Uma das imagens do vídeo avançadas pela The Lancet

     Rob Summers é um jovem americano de 25 anos que foi atropelado por um carro em 2006, tendo ficado preso a uma cadeira de rodas. Os médicos disseram-lhe que nunca mais andaria, contudo Rob Summers provou o contrário, transformando-se na primeira pessoa paraplégica a conseguir levantar-se e andar.
     As pernas de Summers conseguem movimentar-se por causa da estimulação feita por 16 eléctrodos implantados ao fundo das suas costas, por debaixo da pele.
     Após dois anos de treino intensivo, suspenso numa espécie de arnês colocado por cima de uma passadeira rolante e contando com a ajuda de fisioterapeutas e de neurologistas, o jovem conseguiu finalmente levantar-se sozinho e andar, graças aos impulsos eléctricos que iam sendo enviados para a sua espinha dorsal. Para além de ter recuperado o movimento das pernas, o jovem recuperou a sua função sexual e o controlo da bexiga.
     “É um sentimento assombroso. Ser capaz de dar um passo é incrível. É uma injecção de optimismo”, descreveu Summers.
     Graças a esta extraordinária combinação de esforços o sistema neuronal da espinha dorsal de Rob conseguiu ser reactivado. A grande descoberta científica a partir deste caso, segundo o “The Guardian”, é que o cérebro não tem o papel decisivo na locomoção que, até agora, se pensava ter. É antes nas próprias pernas e na espinal medula que recai o grande trabalho no esforço de locomoção.
     “O cérebro não está a controlar tanto o movimento como nós pensávamos”, indicou ao “The Guardian” Susan Harkema, do centro de pesquisas Kentucky sobre a medula espinal, da Universidade de Louisville, e uma das duas neurologistas que acompanhou o tratamento de Rob Summers. A informação sensorial relacionada com o caminhar vem das próprias pernas, indicou a perita.
     “Isto é um grande avanço. Abre um precedente enorme na melhoria das funções diárias destes indivíduos... Mas temos à nossa frente uma longa caminhada”, indicou ainda Susan Harkema.
     Na verdade, o facto de Summers ter alguma sensibilidade residual e estar em óptima forma física aquando do acidente fizeram dele um excelente candidato para este estudo. Escassas seis semanas antes do acidente, o jovem tinha ajudado a sua equipa de basebol universitário a vencer um importante título nacional e por isso estava em excelentes condições físicas.
     Os cientistas e os médicos frisam que este avanço poderá simplesmente não ser replicável em todos as pessoas paralisadas da cintura para baixo.
     Melissa Andrews, do Cambridge Centre for Brain Repair, indicou à BBC que, apesar de este estudo ser “incrível”, as pessoas não deverão dizer que isto é a cura. “Acho que as pessoas precisam de ler isto e dizer que a possibilidade [de uma cura] está aí, mas poderá não chegar amanhã. Isto é o que de mais aproximado temos e a nossa melhor hipótese neste momento”.     De qualquer maneira, depois desta conquista médica, mais quatro pessoas estão já em vias de ser sujeitas ao mesmo tratamento.
     O tratamento de Rob Summers é o culminar de vários anos de muito trabalho e de intensos estudos científicos patrocinados pela Christopher and Dana Reeve Foundation, criada após o actor Christopher Reeve - mais conhecido pelo seu papel em “Super Homem” - ter ficado paraplégico em 1995, em consequência de uma queda de um cavalo. O actor acabou por morrer em Outubro de 2004 e a sua mulher, Dana, morreu pouco depois, em Março de 2006, vítima de cancro do pulmão.

 

terça-feira, 19 de abril de 2011

Triunfo falado em português - Victor Manuel Lamosa de Melo

Português Victor Melo vence concurso internacional | © Vítor Manuel de Melo

O português Victor Manuel Lamosa de Melo é o grande vencedor do concurso internacional Urban Photographer of the Year da CB Richard Ellis (CBRE), com a fotografia de um artesão tunisino.
O concurso recebeu este ano mais de 10 mil inscrições, sendo um número recorde desde o seu lançamento em 2006.
O painel de jurados, composto por fotógrafos profissionais de todo o mundo, distinguiu o fotógrafo português e a sua imagem de um artesão a trabalhar o bronze em Tunes, que, de forma muito realista, está em sintonia com o tema: ‘Cities at Work’ (Cidades a Trabalhar).
Victor Melo é um fotógrafo amador natural de Coimbra e residente em Sintra, que se iniciou na fotografia ainda em criança, experimentando uma velha Kodak Instamatic do seu pai. Habitualmente dedica-se à fotografia nos tempos livres, mas para o autor a fotografia é muito mais do que um mero passatempo, "é uma forma de viver e enquadrar a realidade".
O seu objectivo é criar imagens interessantes, composições agradáveis e dinâmicas, que de alguma forma impressionem e revelem a sua perspectiva, face a esta ou aquela situação do quotidiano.

Se quiseres apreciar a arte de Victor Melo , consulta a sua a galeria no Olhares.